sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Veraneios de um sólido devaneio



Em pé, com meu orgulho e minha fé

Sigo adiante, nada me foi, tudo é

Sou tua cria, teu genitor, uma mesma via

Meu olhar, eu te via...

Sabia, sentia e mentia.



Me curvo, me dói,

É ambíguo o que te ergue e o que te destrói

Corrói;

O amor conjuga o finito e infinito, um labirinto

Dois em um, em tempo algum,

A construção da beleza nos derruba um a um,


Deitado, entregue, não existe um caminho, um medo segue,

Você me persegue!

Harmonia, uma delicada heresia.

Doce azia,

Questiono os Deuses, invoco Atena,

Vale a pena, o valor da pena?

Balbucio, sem forças, nada me cala,

O amor não impõe, ele fala!



(2012, Hucke, Gomes e Monaro)

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