quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Recrudescimentos sem argumentos de uma noite de certos acontecimentos
Ao acaso é aquilo que casa ou já casou?
Sabedoria de fato ou o que nos restou?
De fé?
Se alguém, quem é?
Dê-me licença, penso em um tripé!
Falo do subjetivo, ambiente e genética!
Se assim fosse fácil, era só manter-se o respeito e a ética!
Ah meu rapaz, muito tens que aprender, são vinte anos de muito saber;
De mim, não me atente, porque sei que é assim!
E se não sei?
E se errei?
E se pensei e noutro instante penei?
E minhas marcas, feridas e cicatrizes?
Dê-me licença, me desconstruo, assim são as atrizes.
Meretrizes?
Somos felizes!
Seja por defesa ou natureza, interpretamos e é essa nossa proeza!
Se escorrego, se te olho e não te nego, sou humana, me apego...
Talvez, aqui grite dentro de mim: “-Te quero!”
O toque, o olhar e o beijo...
O olhar, o toque e o beijo...
O beijo...
Cresce o desejo...
E então, qual é a conclusão?
Desilusão, conquista ou paixão?
E esta é a grande questão!
O resto, de nada vale, meu companheiro;
no íntimo sabemos, é o sentimento que vale e quem vem primeiro...
Bruno Farina
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