A falta que faz, do que de fato, me foge.
Está (N'outro) espaço que desconheço,
sendo que sei que quero tanto,
que queimo; ardo vazio;
Que me queixo da vida, vívida,
próxima pros olhos tocarem.
Tento, desencosto do meu passado
e assumo outra postura, respiro,
penso em não pensar muito, que
me faz pensar mais, e me revisitar,
partir promeu próprio desconhecido,
até que reconhecido, me faça gritar.
E não de qualquer tipo, nem jeito;
era esporado como que saísse DÁLMA,
louco por transbordamento e lúcido
por natureza de karma.
Logo, instantes depois o vazio permanece,
diferenciado agora pelo calor, parecendo
que acabara de sair: Pouco antes do fato
faltar a fuga e furtar-me maizum pedaço.
Tão pequeno por quaisquer'outras grandezas,
mas com tal peso,
tanto, quanto a imensidão dos sonhos:
Apaixonados delírios,
doses e mais doses diárias de
Ati-banais, sendo que vezes até distribuía
como se me fossem outros recortes;
desmedido-irrestrito-altamente comburente.
A força incontrolável do impossível!
Do improvável!
Das pernas de uma puta! Da dor!
Da vontade! Ao Gozo!
À costumes condenáveis.
Tudo que vem de dentro entre esse limite do que é
ser fora ou não ser. Os famigerados famintos!
Famosos pelo apetite de necessidades realmente necessárias!
Das vozes que calam por vontade e jamais por bordas.
Permitindo o silêncio consequente,
para aquietar novamente,
mesmo que in-permanente,
que possa, aqui, presente.
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