quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Sopro

Mais um dia frio na metropole.
Tempo cinza e muita leitura pela frente.

Neuróticos, histéricos e dementes.
Psicologia básica do controle.

Com fome vasculho os armarios,
Migalhas, alhos e bugalhos.
pescando algo para comer.

Mas não me espanto a ver que..
não há nada!


Assim como esse dia,
não aparece nada.
Nada de calor, nem dor,

nem novas novidades.
Só o resfrio..
das mãos e pés..
dos cafunes..
do chá que já mornou.
do sol que foi embora

O vazio da vontade de não querer fazer nada, empata.
A cama, minha melhor consoladora, grita meu nome.
E eu grito com ela.
Some,

me deixa trabalhar!

Me deixa descansar do descanso,
me deixa manso.
me deixa..

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