O mergulho pra dentro
No exato momento do afago,
Embaça a vista, entao
Veste-se o ego de cores vãs
Suspiram os medos e acordam do sono leve
De viver no chão
Com a vista embaçada
Mareiam-se os desejos que
Hora vem em mansas tragadas
Hora trovejando no silencio da madrugada
Num estalo a volta pra superficie
Traz o presente momento do afago
Enquanto lembrança vaga.
Continue a nadar, continue a nadar, nadar, nadar, nadar...
Zaina Debouch
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