quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013





metal
se mente,
many...

pula

ação!

Se minto
cimento
com credo,
concreto

Desmente
de mente?
sem meta,
metal

quem?

com 
sente
mental. 







 Edson Lyra

domingo, 17 de fevereiro de 2013

N'outro



A falta que faz, do que de fato, me foge.
Está (N'outro) espaço que desconheço,

sendo que sei que quero tanto,
que queimo; ardo vazio;

Que me queixo da vida, vívida,
próxima pros olhos tocarem.

Tento, desencosto do meu passado 
e assumo outra postura, respiro, 
penso em não pensar muito, que
me faz pensar mais, e me revisitar,
partir promeu próprio desconhecido,
até que reconhecido, me faça gritar.

E não de qualquer tipo, nem jeito; 
era esporado como que saísse DÁLMA,
louco por transbordamento e lúcido 
por natureza de karma. 

Logo, instantes depois o vazio permanece,
diferenciado agora pelo calor, parecendo 
que acabara de sair: Pouco antes do fato 
faltar a fuga e furtar-me maizum pedaço.

Tão pequeno por quaisquer'outras grandezas, 
         mas com tal peso, 
tanto, quanto a imensidão dos sonhos: 

Apaixonados delírios,
doses e mais doses diárias de
Ati-banais, sendo que vezes até distribuía
como se me fossem outros recortes;
desmedido-irrestrito-altamente comburente. 

A força incontrolável do impossível!
Do improvável! 
Das pernas de uma puta! Da dor!
Da vontade! Ao Gozo! 
À costumes condenáveis.   

Tudo que vem de dentro entre esse limite do que é
ser fora ou não ser. Os famigerados famintos!
Famosos pelo apetite de necessidades realmente necessárias!  
Das vozes que calam por vontade e jamais por bordas. 

Permitindo o silêncio consequente,
para aquietar novamente,
mesmo que in-permanente,
que possa, aqui, presente.