terça-feira, 29 de maio de 2012



Em minha solitude você contrai.

Compensa os avessos, e cora.
Autêntica e sinfônica, resoa.
Em prosa e mimo, deixa cair.

Já não porto frio, nem vazio,
Nem descaso, nem caso.
Nem descrença...
Só complacencia. 

Só um pouco disso e daquilo.
E pronto, no ponto.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Tão pouco, Tão tudo.





orelhas mudas e olhares pontiagudos,


mãos desinteressadas e corpos soltos,



mente programada e coração condição.




tudo é pouco, e muito de nada.



tão pouco, tão tudo.

quinta-feira, 3 de maio de 2012



A vida caminha no revés ao revés, ao invés de caminhar nos quereres dos ninhos táis narcízicos que, mímicos, denunciam seu fracasso.
 Á bruta flor, bruta flor que nos elucida o suicida desvairado, livremente atado; teus próprios limites.

Tudo podia, tudo pode, tudo tens o vigor e o direito de paixão: esgarniçada, limpa, Tenue, ferida, lisa.. 


O equilibrista, na linha do tempo, entre os espaços, é também um palhacci!


Um standup de burlesco, um pierrot com machadinhas, um bêbado com flores, o Chaplin na dança dos pãezinhos. 


Grandes gargalhadas em cena, tapas na bunda e pasteladas na cara.Tudo em cena, tudo insano, tudo (en) sina, tudo diz…




viva..


Grazie, Palhacci!