O dia adiante, o fim próximo,
O pródigo autista conta sua história,
O prólogo, a possível, a passível da dita coerência.
Três vezes pai por amar de mais.
Uma vez pagão, cristão, uma vez..
Nenhuma vez nunca, pois entedia-se fácil.
Ignóbil, trato de apaixonar por pequenas coisas;
Espontâne-amante, profundo…
Indecoroso á pura discrição.
Brinca de jazzar, vezes, inadequado;
Inquieta-se, e fácil se acalma, aos poucos.. aos ventos.
Adormece sem sono, sonha e não lembra;
Sabe que morre todo dia, e não da conta;
Monta, foge da própria realidade.
Em letras desconta, notas e gestos.
Agora o que lhe tem, ou quem, tem sorte.
Pois se afasta IDcamente, inocente..
Mesmo que, francamente, pense para tal.
Comporta-se obtuso, sem regras, só poeira.
Divaga sobre a beleza do óbvio, sobre a vida;
Sob pontos, antigas cantigas, e o alem da fonte.
Que lhe toma aos montes quando permite-se o "esvaziar".
Quando muito mais que acreditar, respeitar e rejeitar..
Um fisgo, um trisco, uma ponte.
Gostei. Do poema cheio de rimas e sons e da narrativa.
ResponderExcluirbjo
Grato! com direito a resposta composta e tudo =)
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