quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Esgueiro

O sono me pesa as ideias e nada resolvido.
Como pode tantas pessoas a amar..
Como, tanto espaço no coração se ele é finito,
Onde cabe tanto rosto, tantas lembranças..

Quem vai me contar o que será dele dessa vez?
Quem será a minha.. segurança ou âncora..
Quem disse que tem fim.. que o coração ama,
se ele só bate, se bate, se ele só ama...? e morre.

Quem disse se morre, se sempre bate de tempos
em tempos, pessoas em pessoas. Como pode?
Como pode sempre querer ser mais sendo menos
do que ele próprio almeja, sendo só um, ou mais.

Das quais já nem pertence mais, agita em alarde
sabendo que cada batida arde em sua disciplina,
como um ponteiro, conta gostas, engrenagem.
Mais uma passagem no tempo, esgueiro, ponto.

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