quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Será que sinto de mais, ou não sinto?
Será que penso de menos, ou não mais?
A vida intransigente passa..
Cacheada e colorida, ou, como muitas vezes, pálida e cálida.
Será que meu mundo é pequeno de mais, ou digo eu?
Cordialismos rotineiros, assassinos dos riscos espontâneos..
Pregam-nos comportamentos, rastros e pré-escolhas.
A vontade é de ser menos ainda, logo, mais;
Próximo do esquecimento das normas, das lógicas,
e palavras; Longe do ódio,da culpa, da euforia apaixonada;
meio a natureza, natural, Livre.
Talvez não simples, porque para ser simples, exige rigor.
Talvez não pouco, porque para pouco, é preciso muito.
Talvez não mais senssivel, nem faceiro.
Talvez nem vítima, nem passional.
Um bocado de nada fazendo parte do todo.
Uma harmonia caótica, um contínuo pulsante prestes
á eclodir em mais uma possível chance de vida.
Quem dera então ser menos luz, menos trevas,
menos lados e cantos. Menos dentros e foras,
menos demasiado humano.
Se é que temos escolha de não ser...
Uma bolha a mais nesse mar de universo.
Um brilho a mais no céu,
Uma bruma em Nossa Senhora do Silêncio.
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