terça-feira, 8 de junho de 2010

A construção













Durou por dias, meses; mais do que poderia. Agora permanecia em um estado novo, permeável.

Um herói fragilizado pela dúvida de um ato não feito. Eram duas. Não pode fazer a escolha, logo não havia escolha.


..escorrega pelas suas mãos..



Dúvida vazia, vaga e real.



O desespero contornando seu rosto desfaz sua pose e seus trejeitos..

Está ficando tarde e tudo se mostra frio no vale, um som que vai alem da ponte, que vem alem da compreensão. Fingindo silêncio constantemente violável, flutuante.. passado.



Alem da ponte em distâncias in-tângiveis... que te mostram onde parar, onde pular.


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