quinta-feira, 4 de março de 2010

Caroloka


"o adeus é vazio triste escuro frio e sozinho
mundo estranho de idas e vindas agora sou só eu e meu passado de mãos dadas com a saudade
perambulando pelas frias vielas de São paulo que tem nome de santo mais que de santo nada tem
santa eu de acreditar que a bondade existe no interior de almas vazias metropolitanas
a bondade é interiorana e sempre foi
vou me afogar em um mar de gente que nunca me viu passar se não mais magra
vou me perder até de mim quem sou eu no meio de vocês?
quem são vocês no meio de mim?
onde estão todos ?
que me amam e/ou odeiam ?
que bem ou mal mais falam de mim ?
sumiram no mapa da vida
lá estão na memória que se perderá no tempo
a vida que tira de você pessoas que você aprendeu a amar
a vida vadia fudida que tira de você quem menos tem culpa de nada
que culpa tenho de querer evoluir ?
precisava doer tanto?
precisava mudar a cor da vida?
que cor terá a vida de hoje em diante?
vida amarela que nem esta jamais existirá seja aonde for
emoções amarelas tatuadas na alma que hoje chora
alma que já gritou de felicidade em cima de tantos lugares inusitados
hoje chora de tristeza lágrimas de sangue amarelo
não quero ser esquecida não pelos que amo com toda minha fé
quero ficar pra sempre no coração de quem no meu está
vou voltar!
mas o que pensarão de mim ?
fodão-se todos
vou dizer com todo o orgulho do mundo: amarelei novamente!! e isso não irá doer mais do que a dor que hoje se instalou em mima dor de desamarelar
se é que essa dor existese
não existe acabo de criar
vontade de gritar: deixa vida, deixa eu ficar
mais quem ouviria?
vontade de mudar o rascunho dos próximos dias
mais quem entenderia?
quem precisa entender uma loka ?
choraria tanto que as palavras se afogariam em lágrimas
já cheguei a acreditar que tudo era pra sempre mas fui enganada pela própria vida.vida louca e vadia.
que me leva com ela. que passa e mata.
mata de vontade de ficar
mata de saudade de beijar a cor da vida
mata de loucura
mata de loucura quem mergulha de alma pura na minha própria loucura
a vida continua mesmo que de outra cor
o caaso veio e me levou com ele"

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