segunda-feira, 9 de novembro de 2009

AMIGÃO
Era Apenas mais um dia como todos os outros, dia que que ardia o frio de outono. A um mês passávamos por esse frio glacial. João, eu e Pascal.
Como de costume cheguei atrasado na faculdade, e o professor Renato me olhou com aquela cara de maldade. Mais uma vez pedi desculpas e me sentei, com tanto sono que, como cheguei na cadeira, não sei. Vi Pascal dormindo, que como um animal, roncava grunhindo. Olhei para o João, e lá estava ele, com a caneta na mão esperando uma inspiração. Escrevia que era uma beleza, poesias sobre cortejos e princesas, ou coisas simples como a comida em cima da mesa. Não sabia de onde vinha as inspirações, talvez fossem iguais as canções, que aparecem do nada para os apaixonados corações. Era um garoto bocado confuso.. sempre mudava de fuso, pensamentos e sentimentos a flor da pele, como em provocações.. cutucando a espera que se rebele. Mas no fundo era meio sozinho,em seu fundo, como em todo o mundo, tinha um menininho. Com boa companhia ele se alegrava, e esquecia que por dentro chorava, via que em detalhes da vida, amava, e que em momentos de indecisão se esgueirava. Na verdade era como qualquer um. Ser humano que tinha seus defeitos, encejos e que também soltava pum. No mundo, todo mundo esta sozinho, por mais que encontre pessoas no caminho. No mundo, todos tem um amigão, e o meu se chamava João!
Não era a melhor pessoa do mundo, mas pelo menos nas palavras conseguia ser límpido e profundo.

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