sábado, 6 de julho de 2013

amour





 é uma dor que não incomoda, não até ser tarde de mais,
 pois uma flor que nasce às tais de atravesso espinhado, 
no peito embriagado de um tolo desassossegado!
Pego pelo alicerce maior da vida em condição de próprio fim, 
seria enfim, um marginal insípido em leal díspare
 com a lógica dos re-produzidos maquiados; 
Um Titã bailarino, tremeluzindo, calmosteiro;
era sabiá rouco de poucos,
 estridos assobios nos mais doce dos encejos. 
Ávido, pávido-colosso, era poço, era caminhar. 
Era tudo que precisas, qualquer alquimista, 
era puro fruto, era furto par.
              
Está fadado, ali, a não saber mais de si, 
nem são, a só ser… navegar. 

Arabescos

nesse teu corpo blues de mulher

donde corri passeatas
em tijolos estrelados
na sincope compassada
á tocar nossos hiatos

logo a felicidade fez-me colher

permaneci disparata
em versos vindo-céu
á espèce concordata
disse vá e apareceu

na troca sincera sol bem-me-quer

que soa ao bem querer
tuas mordidas marolas 
e tudo que cantarolas,
tintas que fez-te ser

ma pettite, ma belle, mon cher!