quinta-feira, 11 de novembro de 2010

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A Vírgula é um detalhe!





E ainda há quem fale que os detalhes são apenas detalhes.
Que só cabe em uma situação que calhe.



Por que se não, vira mais um jargão popular,

Pra pular no colo de quem procurar.



E a cura para isso... é o compromisso!

Isso!.. á vida!




Dar atenção á cada Vírgula,

Como um tesouro perdido que se encontra escondido em seu próprio bolso.



O brilho do brinco balançando numa orelha alheia.



A beleza assexuada de um homem e uma mulher,

Que quando quer, tu enxerga.



O sol fim de tarde que arde a terra quando se esvai,

Quando vai pro outro lado de cá.



Os trejeitos de um moço sem jeito do interior,

Que mau sabe usar um bilhete de condução.





A fagulha de poeira que passei á beira do olhar,

que por fino desatino, mau dá para reparar.


Pois a graça desse gira-mundo feito de perspectiva ativa é que:






Nem tudo que você vê, é - nem tudo que é, você vê.



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Paz



Hoje, tomei!




Fui tomado por aquela sensação vibrante no peito.




Um quebrante abstrato vindo de outros lugares meus.




Roupas e rótulos não cabem em tal contexto,




Pois creio que o liso e o crespo, é mera perspectiva.




Ativa quando não dual.




Uno!

domingo, 26 de setembro de 2010

Despreguiçar

Mais do que esperava, era a surpresa despretênciosa que aos poucos, curtia no despreguiçar da manhã chuvosa. Era só uma desculpa para mais um segundo, mais um cafuné ao pé do ouvido atento á mais um sinal de que tudo ficaria bem.


Corre para fazer o café e tomar aquele banho ligeiro.. um pito e o apito do despertador desesperado na borda do colchão faz lembrar, fora de tom, que está atrasado de novo.


Seu desajeito já é rotineiro, e talvez seja por isso que se dão tão bem, compartilhando a bagunça como uma forma de organizar o caos.


Curiosa, traz novidades e variedades de gostos em aromas de cores... tombo á flores que nem mesmo sabia o nome.



Ele fala de silêncio , ela cai na gargalhada, doce.

Ela quer folia, ele faz manha, conforto.

Ele diz: por que não á perfeição??

Ela sussurra: a perfeição é imperfeita..

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Em constante desconstruir!

Falo em mim com a esperança de ser ouvido... pois a falta é presente, em tudo e todos. Conivente porém contrário ao Tim; Humanização Emocional:





Olho no olho com ascendente em Aries.
Pele com pele com-paixão em Eros.
Festejar a vida em Krishna.
Força interior no contra-pé á caretice..
livre arbítrio.
Como fihos do SOL e da LUA.
Como filhos da TERRA e do CÈU.
Natural!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Vem comigo..

Te convido para um passeio, ao meio dia, em um lugar deserto onde nada possa nos alcançar.


Te proponho um sono, uma música, que desenhe dias secos e noites aconchegantes.

Te encontro naquela estrada.. onde a vida te fez andar ao sol e onde meu sinal te fez parar.

Te vejo em slow-motion com um sorriso interminável, suor e lágrimas em um poço de sal.


Te desejo sem máscaras, sem pudor.. sem querer querendo, sem saber, vivendo.
Te tenho naquele horizonte de segundos, de ventos mudos, onde o tempo voltou por nós.

sábado, 7 de agosto de 2010


Com calma n'alma levemente exausto, tira sua sapatilha. Volta a ser humano. Imperfeitamente perfeito, feito calendoscópio próprio de emoções, feito frio na barriga frente algo ansiosamente novo. Envolto... solto nesse mundo vezes cruel, vezes acolhedor - Tem amor!




Em paciência aos próprios anseios, há consciência de ser divino. Percebe que manifesta-se por inteiro quando está consigo mesmo. Coeso tenta compreender a vaidade. Ego-cego conspira pré-tensão, mas, ao perceber que a ação é extensão de seu âmago, tira sarro e ascende um cigarro sorrindo em gratidão.




Derrama uma lágrima fina na esquina do olho. Custosa á cair, traz junto em mudo o breu, o suor e os giros. Firma a leveza clara em tons pastéis feito os menestreis quando encontram um por que... Encontra a paz no algo mais!




Já jogou capoeira na beira, já respirou yoga em si, de toga abraçou o palco, como talco... tai-chi.


Em fractal abre-se ás deidades, troca humana. Mas não se engana, sabe que vai alem do convencional... alem do racional.