quarta-feira, 28 de maio de 2014


repousado em sua bolha de singularidades,

propondo um conforto desconfortável,
sonhando, normalmente; solipsismo,
donde decora verdades;
vaidades.
o vital

sexta-feira, 23 de maio de 2014





Palavras são janelas (ou são paredes)
Sinto-me tão condenada
Tão julgada e dispensada
Antes de ir, preciso saber:
Foi isso que você quis dizer?
Antes que eu me levante em minha defesa,
Antes que eu fale com magoa ou medo,
Antes que eu erga aquela muralha de palavras,
Responda: eu realmente ouvi isso?
Palavras são janelas ou são paredes.
Elas nos condenam ou nos libertam.
Quando eu falar e quando eu ouvir,
Que a luz do amor brilhe através de mim.
Há coisas que preciso dizer,
Coisas que significam muito para mim.
Se as minhas palavras não forem claras,
Você me ajudará a me libertar?
Se pareci menosprezar você,
Se você sentiu que não me importei,
Tente escutar por entre as minhas palavras
Os sentimentos que compartilhamos.

Ruth Bebermeyer

quarta-feira, 7 de maio de 2014

transbordo-de-ti
teu aroma particular pelo quarto
teus penduricalhos no assoalho

teus respingos em mim, jasmim rara, 
que me encara de ponta a infinito quando permito que isso tudo que faz dissolva em paz

respeito perene de que fomos presenteado desde o início por nosso ofício karmal
pelo nosso ramal de ligações únicas
por tudo que foi, é, e sempre será!